Imaginem esta situação: chegam a meio do dia e o vosso smartphone está com a bateria a 5%, e não trouxeram o carregador. Hoje em dia isto significa que dali mais alguns minutos, ficariam “offline” para o resto do dia, mas num futuro próximo, e graças à Sony, a solução para os nossos problemas de “falta de bateria” pode estar….no cesto dos papeis. Senhoras e Senhores, o RD tem o prazer de vos apresentar a bateria alimentada a papel!
A Sony já anda há alguns anos a tentar criar uma bateria cujo meio de produção de energia é similar ao que é utilizado por todos os seres vivos: o metabolismo celular. Sendo mais preciso é apenas uma das duas funções principais do metabolismo celular, que consiste no processamento de hidrocarbonetos, mais concretamente a glucose, para produção, consumo e armazenamento de energia nas células.
Este conceito de “bateria açucarada” funciona em teoria, a partir de qualquer substância “doce”, i.e. que contenha glucose. E perguntam vocês: “E o que é que o papel tem a ver com açúcar?” Simples. A glucose é extraída directamente da celulose contida nesse papel/cartão por uma enzima chamada celulase. Na imagem que vos mostrámos no artigo, podemos ver uma pessoa a adicionar um líquido (glucose) extraído de um copo onde estão bocados de cartão embebidos numa solução contendo as tais enzimas, e bastava esperar alguns minutos até que a energia gerada fosse suficiente para mover uma pequena ventoinha. Claro que este método ainda está longe de chegar aos mercados, mas não deixa de ser mais uma (muito) boa alternativa natural e ecológica às baterias que usamos hoje em dia, que usam metais pesados e nocivos para o ambiente. SW, out!Fonte: Revolução Digital
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