A Amazon lançou ontem seu tablet Kindle Fire, rodando uma versão modificada do Android 2.3 e servindo essencialmente como uma via de acesso aos conteúdos e serviços da empresa, mas suportando também (com capricho na implementação, ao que parece) várias funções complementares típicas de tablets.
Neste tipo de lançamento que gera expectativa, o mercado e a imprensa logo se encarregam de procurar classificar (pobremente, em geral) o aparelho recém-chegado como sendo o sucessor, o inimigo ou o “matador” de algum outro produto já estabelecido. No caso do Kindle Fire, pelo que percebi, estes inimigos que a Amazon estaria procurando matar seriam – dependendo de qual analista você for consultar – o iPad 2, o leitor de e-books Nook Color ou os serviços de conteúdo oferecidos pelo Google.
Eu acho que a posição exposta por um representante da Amazon a respeito é mais coerente do que estas classificações arbitrárias: ele disse que esta resposta cabe mesmo é aos consumidores. E eles não necessariamente compararão os aparelhos com base em GHz, megabytes e megapixels.
De qualquer modo, a comparação direta entre os 3 aparelhos mencionados, com formato similar e que compartilham parte de suas funcionalidades, é tão natural que não poderia faltar – e o The Verge / This is my next providenciou, na forma da tabela acima.
Comparar custo/benefício com base em especificações técnicas e nas demandas do uso pretendido é algo que aparentemente não explica o sucesso comercial do iPad, e não acho que explicará também o sucesso (ou não) do Fire, mas é um prato cheio para quem gosta. Se for o seu caso, sirva-se! ツ (via thisismynext.com – “Amazon Kindle Fire vs. iPad 2 vs. Nook Color: by the numbers | This is my next…”)
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